terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Prece para a Grande Família honrando as nossas relações (uma antiga oração Mohawk)


A nossa gratidão para a Mãe Terra que navega segura no dia e na noite e para o seu rico, raro e doce solo. Que seja assim nos nossos pensamentos.
A nossa gratidão para as Plantas, para as folhas de colorido mutante e para as raízes sinuosas que permanecem quietas no vento e na chuva ou dançam na ondulação espiralada das sementes. Que seja assim nos nossos pensamentos.
Gratidão para o Ar que sustenta a suave andorinha e a silenciosa coruja ao amanhecer de um novo dia, como o sopro das canções e a brisa do claro espírito. Que seja assim nos nossos pensamentos.
A nossa gratidão para os seres selvagens que são também nossos irmãos, que nos ensinam os mistérios e os caminhos da liberdade e compartilham conosco das suas vidas, com coragem e beleza.
Que seja assim nos nossos pensamentos. A nossa gratidão para a Água das nuvens, dos lagos, dos rios e das geleiras, cristalizada ou liquefeita, fluindo alegre através de nossos corpos as suas marés salgadas. Que seja assim nos nossos pensamentos.
A nossa gratidão para o Sol que nos acorda ao amanhecer, luz que pode cegar, brilho que pulsa através dos troncos das árvores, clareia as neblinas e tremeluz nas grutas quentes onde dormem os ursos e as serpentes. Que seja assim nos nossos pensamentos.
A nossa gratidão ao Grande Céu que guarda em si bilhões de estrelas e que vai além de todos os pensamentos e poderes e, no entanto, faz parte de nós. Avó Espaço, a Mente é a sua companheira. Que seja assim nos nossos pensamentos.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Butantan testa em cães a primeira vacina contra leishmaniose visceral

No dia 5 de novembro, cientistas se reuniram durante o dia inteiro no Instituto Butantan, em São Paulo, para discutir os detalhes de como produzirá uma vacina contra a leishmaniose visceral. No próximo ano, o Brasil dá início aos testes, em cachorros. A reunião estipulou os valores desses ensaios, quanto tempo durarão e o número de doses necessárias para conter a doença.

A vacina foi desenvolvida nos Estados Unidos, no Infectology Disease Res. Institute (IRDI), em conjunto com o Brasil, durante os últimos dez anos. Por lá, ela foi testada em camundongos -- para verificar sua eficácia -- e em cerca de 30 pessoas -- conferindo que não há risco para a saúde. “Sua eficácia é maior do que 70%”, diz o pesquisador Isaias Raw, presidente da Fundação Butantan.

Agora, a vacina será testada em cães por três instituições brasileiras. “O objetivo é verificar a mortalidade e analisar como ela age nos animais”, afirma Antonio Campos-Neto, do Forsyth Institute, dos Estados Unidos. Os testes deverão durar no mínimo um ano. “Com a biologia molecular isso poderá ser feito mais depressa, vamos debater a possibilidade”, explica Raw.

A vacina contra a leishmaniose visceral será produzida em uma fábrica microbiana estimada em R$ 23 milhões -- R$ 5 milhões provenientes do Instituto Butantan. Os pesquisadores acreditam que em janeiro os recursos estejam disponíveis. Se isso ocorrer, a instalação ficará pronta em abril.

Fábrica microbiana
Os pesquisadores identificaram uma proteína no protozoário responsável pela doença, que pode ser usada como vacina. Eles inserem a informação genética dessa proteína em bactérias. Esses seres, por sua vez, produzem em massa a proteína que dará origem à vacina. A vacina contra a hepatite é produzida usando essa idéia.

Os cientistas afirmam que a vacina é livre de efeito adverso. Assim que aprovada pelo Ministério da Saúde, imediatamente começará a ser produzida. Por enquanto, os pesquisadores não falam em quanto tempo ela estará disponível para a população. Mas o pesquisador Raw brinca: “Tenho 82 anos, pretendo ver essa vacina ser distribuída”. Haverá uma variação da vacina. Uma será feita especificamente para os cães, que transmitem a doença aos humanos, e outra para as pessoas já contaminadas(1). “Reduzindo o número de pessoas expostas à doença e tratando as doentes, diminuiremos radicalmente o problema”, explica Raw.

O objetivo é vacinar cerca de 30 milhões de cães do Brasil durante campanha anual de vacinação contra raiva. Mas nem todo brasileiro precisará da vacina. “Moradores do Rio Grande do Sul, por exemplo, onde a leishmaniose visceral inexiste, possivelmente só receberão a dose se apresentarem o problema”, explica. Para isso a vacina deverá ser submetida ao controle do Ministério da Agricultura, depois de respondidas questões como: quantas doses serão necessárias para imunizar cada cão, por quanto tempo será ativa e qual a forma mais econômica de produzi-la, levando em conta o universo a ser vacinado. O pesquisador Steven Reed, do IRDI, deverá disponibilizar os lotes iniciais da vacina produzida nos Estados Unidos. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o programa Fapesp – SUS investirão R$ 2 milhões nos ensaios clínicos que serão realizados até meados de 2009, nas regiões de maior incidência da doença.

Entenda o que é leishmaniose visceral
A leishmaniose visceral ou doença de calazar é causada por um protozoário. Pode atingir seres humanos e animais como cães, raposas e até gambás. A transmissão ocorre por meio da picada do inseto conhecido popularmente como mosquito-palha, birigui, asa branca, tatuquira e cangalhinha. Eles picam os animais infectados e transmitem a leishmaniose visceral aos humanos. A doença acomete órgãos do corpo como o fígado e o baço. Os sintomas mais freqüentes são febre, aumento do volume desses órgãos, emagrecimento, complicações cardíacas, problemas circulatórios, desânimo, abatimento extremo, apatia e palidez. Os doentes podem ter também tosse, diarréia, respiração acelerada, hemorragias e sinais de infecções. Quando não tratada, a doença pode levar à morte até 90% dos infectados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a leishmaniose visceral uma das seis maiores endemias do planeta por infectar cerca de 2 milhões de pessoas. Na América Latina, 90% dos casos ocorrem no Brasil, especialmente na região Nordeste. Em 2006, 1.810 apresentaram a doença. Nas últimas duas décadas, a leishmaniose visceral se espalhou de focos isolados no interior do Nordeste para surtos no Norte, Centro Oeste e Sudeste. O Estado de São Paulo registra casos em humanos desde 1999. Mas, atualmente, não existe vacina contra ela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento específico feito com uso de medicamentos, repouso e alimentação adequada.


Fonte: Isis Nóbile Diniz do G1/Globo, em São Paulo


Nota do Blog Profissão Bióloga:

(1) Ao contrário do afirmado no artigo publicado no site G1 /Globo, o cão não transmite a doença, sendo apenas hospedeiro do protozoário que causa a leishmaniose, adquirido após a picada do mosquito-palha. Assim, o cão que foi picado pelo mosquito-palha e que adquiriu a patogenia dificilmente sobrevive, porém seu contato com outros animais e seres humanos não transmite a leishmaniose visceral, sendo que a infecção só ocorre através da picada do mosquito infectado pelo protozoário.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A cada ano centenas de cães são abandonados porque seus donos se cansam de brincar com eles

A cada ano centenas de cães são abandonados porque seus donos se cansam de brincar com eles.

Ninguém sabe dizer o número, mas é certo que depois de festas tradicionais como páscoa e natal, aumenta o número de animais abandonados nas clínicas e parques de São Paulo. O mesmo acontece em todo o mundo: segundo a WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), mais da metade dos coelhos, cães e gatos adquiridos nesses períodos, são abandonados. Em São Paulo são 25 mil cães e gatos recolhidos anualmente pelo Serviço de Controle de Zoonoses, dos quais apenas 1.200 conseguem um novo lar.

Os motivos para o abandono são vários: viagem de férias e ninguém para abrigar o animal, desistência do “brinquedo”, o trabalho gerado pelo animal, uma eventual deficiência física ou doença, problema de comportamento e outros. É sempre o mesmo artifício: à noite abandonam nas portas de faculdades ou de hospitais veterinários, nas clínicas, nos parques municipais ao amanhecer, ou mesmo à plena luz do sol, nas feiras e parques da cidade. Nos pet shops, geralmente entregam o animal para um procedimento, fazem mil recomendações e nunca mais retornam, deixando o mascote para quem se interessar.

Diariamente o Serviço de Zoonoses da Prefeitura de São Paulo tira das ruas cerca de 60 animais entre cães e gatos, menos de 20% consegue abrigo, os demais são sacrificados, mesmo destino dado a animais abandonados em clínicas: não há como alimentar a todos. Ongs (Organizações não governamentais) de proteção à vida animal de todos os tipos promovem feiras e campanhas de posse responsável. Uma das feiras é feita todos os anos em outubro, no dia de São Francisco, o santo protetor dos animais, pelo CCZ de São Paulo: “é o momento em que muitos animais vacinados e castrados encontram novos donos” conta Drª Luciana Hardt, diretora do CCZ de São Paulo comemorando o sucesso que a iniciativa vem tendo. O veterinário e adestrador Dan Wroblewski, 43, acredita que o abandono é falta de conscien-tização do que é posse responsável: “com o aumento da insegurança mais pessoas, especialmente da classe média, estão vendo os animais como aliados, mas não se dão conta das responsabilidades que essa companhia exige. Muitas vezes, se entusiasmando com um filhote ou com os conselhos de um conhecido, a pessoa acaba comprando um animal sem se importar com o fato de que ele cresce, adoece, envelhece, exige dedicação, educação e alimentos e nem sempre pode acompanhar o dono em todos os lugares e, sobretudo, lembra, se reproduz”.

-Qualquer aumento de dificuldade pode gerar a necessidade do abandono e isso não é difícil, basta ter um momento de falta de escrúpulo. Dan é proprietário de um Hotel para cães, e freqüen-temente se vê às voltas com animais que são “esquecidos” por seus donos. A incidência é tanta que Dan passou a exigir documentos e comprovantes de residência dos proprietários de seus hóspedes, e mesmo assim, acontece de um ou outro animal ser abandonado.

O período após o Natal é uma temporada de animais abandonados. Pressionados pelas crianças muitos pais adquirem filhotes para doar de presente. No fundo têm esperanças de que os animais ensinarão aos filhos a ter mais responsabilidades, afinal, o compromisso é sempre de que a criança vai incumbir-se de cuidar do cão ou do gatinho.

A rotina do dia a dia, entretanto é diferente. Nem sempre a criança desempenha bem as tarefas, o filhote rói móveis e roupas, faz suas necessidades no tapete da sala e chora no meio da noite. Irritados, pais e mães logo se vêem na compulsão de livrar-se do intruso.
A primeira tentativa é de passar o problema para frente. Querem doar para o avô, o tio que tem chácara, o porteiro do prédio e, diante da total impossibilidade optam pelo abandono.

A maioria dos veterinários têm histórias para contar de ninhadas inteiras abandonadas na porta da clínica, o cãozinho com coleira preso na maçaneta, ou simplesmente largado no interior dos parques.

Os cães, mesmo filhotes, tendem a seguir seus donos, o que já não acontece com os gatos. São esses últimos que infestam os parques, como o Parque da Água Branca, em São Paulo, onde a direção calcula a existência de quase 500 animais. Abandonados, os gatos são alimentados por voluntários, crescem, procriam e aumentam o problema do município.

- A solução é a sociedade aderir à posse responsável – diz Drª. Luciana Hardt – é a pessoa, antes de adquirir o animal conhecer suas necessidades, suas exigências e avaliar se vale realmente à pena ter o bicho ou não. Somente depois de refletir com toda a família, analisando todos os aspectos da vida em comum, ir à busca do animal e, se for o caso, realizar a sua castração para evitar problemas futuros!

Fonte: Notícia Animal

O casamento da montanha de lixo com o arco-íris


Lixarina, uma linda montanha de lixo, nasceu no dia 25 de dezembro, em plena era dos "fast-foods". Filha do Sr. Consumo e de Dona Perdulária, seu berço foi uma caçamba enferrujada. Os primeiros visitantes foram as lustrosas baratinhas vermelhas e marrons, as cinzentas ratazanas e os lindos urubus.

Logo após uma chuva de verão, Lixarina se apaixonou perdidamente por um arco-íris.Cheia de tampinhas de refrigerantes, latas de cerveja, papéis de presente e garrafas multicoloridas, reluzia esplendorosamente como uma montanha de estrelas.

Um dos desejos de Lixarina era o de ser reciclada o quanto antes - "o destino de todo lixo não é permanecer lixo", pensava. E assim almejava para cada um dos "filhos", partes do seu corpo, um futuro digno e brilhante.

Antes da seletiva separação dos seus componentes, Lixarina imaginava absorver as cores do arco-íris, num casamento universal. Cada cor acompanharia um elemento .Das suas entranhas cederia com prazer, para virar polietileno e outros novos produtos, copos plásticos, embalagens de desinfetantes, brinquedos, mamadeiras, sacolas, enfim, um plástico-sem-fim e tudo embalado na cor VERMELHA. O AMARELO iria junto às latas de cervejas e refrigerantes e outros metais reciclando o alumínio, o ferro e o aço. O AZUL, com os jornais, revistas, caixas de papelão e outros materiais de celulose, virariam novos papéis. O MARROM iria junto com alimentos e restos de vegetais para serem transformados em adubo e novamente devolvidos à terra .E a cor VERDE acompanharia os vidros das garrafas que poderiam ser derretidos ou reutilizados como novas embalagens.

Combinaram o casamento para a manhã seguinte...

No dia, o céu amanheceu nublado, nem chuva, nem sol. Para surpresa da noiva, no lugar do arco-íris apareceu um trator que, sem perda de tempo, espalhou a Lixarina e seus "filhos". Amassou tudo, cobriu com terra, compactou, sepultou. O que era uma montanha virou aterro. Os "filhos" de Lixarina foram adormecidos como peças de museu, quem sabe, testemunhas de uma época para algum sábio do futuro escavar .À tarde choveu e depois veio o sol. O arco-íris-noivo chegou e nada encontrou. Compreendeu...Deitou-se na superfície plana, como um colorido tapete.Espalhou a cor verde em suprema tranqüilidade e equilíbrio . Doou o azul do trabalho e prosperidade e o amarelo da alegria, do entusiasmo e do raciocínio.A cor vermelha transbordou a vitalidade, a força e a coragem. E o marrom trouxe a fecundidade. Para completar a cor rosa sugeriu o Amor e a beleza e a violeta a transformação. Uma mistura de cores e virtudes. Finalmente, o arco-íris propôs através do branco a paz e a harmonia. Abraçou a terra e alí permaneceu até desaparecer com o sol. Por baixo, compactada e espremida em seus sonhos, Lixarina chorou. Um chorume de fazer dó.


* Lélio Costa e Silva

Vai viajar?


Nessas horas é que surge a dúvida cruel: levo ou não o cachorro (ou gato)? Devemos analisar cada caso e cada animal. Levemos em consideração alguns pontos:

Distância: viagens muito longas são bastante estressantes para o animal. A mudança de ambiente também é um fator de estresse. Muitos cães ressentem-se da viagem e estranham o novo local. Podem ocorrer episódios de diarréia e/ou inapetência. Mas rapidamente o animal se adapta às novas condições. Os gatos estranham muito mais um novo ambiente do que os cães. Regra geral: evitar viagens muito longas.

Clima: viajar com o animal no verão, principalmente de carro, é algo preocupante. O cão e o gato não suam, e a temperatura corpórea irá se elevar muito em ambiente fechado (por ex.: viagens de carro). Se for levar o animal, programe viajar em horários mais frescos, e pare freqüentemente para oferecer-lhe água.

Meio de transporte: os mais comuns são o carro e o avião. Nem todas as empresas de ônibus aceitam levar animais. Se a distância for grande, mas a viagem for feita por via aérea, o problema diminui. Os cães e gatos viajam bem de avião, porém, existem regras impostas pelas companhias aéreas que devem ser conhecidas com antecedência como: dimensões e tipo de caixa de transporte, necessidade de sedação, reserva, número de animais por vôo, etc..

Idade e condições de saúde: evite viajar com animais idosos, principalmente aqueles cujas condições de saúde requerem cuidados (animais cardiopatas, p.ex.). Animais com menos de 4 meses que ainda não completaram a vacinação, só devem viajar em caso de necessidade e não devem ficar expostos a outros animais ou à rua.

Analise esses aspectos e decida:

O animal vai!

Escolha o meio de transporte baseando-se na distância. Viajar de avião é menos estressante para o animal do que passar várias horas dentro do carro.

De avião:
Documentos: para embarcar em viagens nacionais ou internacionais você precisa de: atestado de saúde fornecido pelo veterinário (no máx. 3 dias antes da viagem) e Certificado de vacinação anti-rábica (a vacinação deve ter sido feita 30 dias ou mais antes da viagem).

Para viagens nacionais, a partir de julho de 2006, cães e gatos foram dispensados da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), bastando atestado de saúde e de vacinação.

No caso de viagens para o exterior, de posse desses documentos, o proprietário deverá ir ao Ministério da Agricultura, que lhe fornecerá um atestado Certificado Zoo Sanitário Internacional. Para viagens fora do país, também é necessário informar-se no Consulado do país de destino quais as exigências para a entrada do animal. Alguns países aceitam apenas o atestado do Ministério da Agricultura ou exigem um visto consular para a entrada do animal. Há países que exigem que o animal cumpra um período de quarentena no aeroporto. Países da Europa em geral, solicitam um exame sorológico para confirmação da vacinação anti-rábica, que deve ser feito com bastante antecedência. Há restrições quanto ao número de animais que estão imigrando em alguns países. Portanto, informe-se antes para evitar surpresas no desembarque.

Obs. Para entrar com um animal no Brasil, há necessidade do Certificado Zoo Sanitário Internacional e do Visto consular.

Onde o animal será transportado: na maioria das companhias, o animal irá no compartimento de carga dentro de uma caixa de transporte, cujas medidas e características variam com a companhia aérea. Informe-se do tipo de caixa e medidas antes de comprá-la. Algumas companhias permitem que os animais viajem com os donos. Raças pequenas e gatos são tolerados junto com os passageiros, em alguns casos. Há restrições quanto ao número de animais por vôo, portanto, deve-se fazer uma reserva para viajar com o animal.

De carro:
Documentos: legalmente, para você transportar um animal em viagens rodoviárias interestaduais, você precisa da mesma documentação necessária para viagens aéreas, ou seja, carteira de vacinação anti-rábica e atestado de saúde.

Onde o animal será transportado: sempre no banco de trás e com a cabeça dentro do veículo. O motorista pode ser multado se o cão estiver na janela do carro ou sozinho no banco da frente. Pode ser usada caixa de transporte, desde que a temperatura não esteja elevada. No caso de gatos, o uso da caixa de transporte é indicado para diminuir o estresse do animal. Os animais não podem ser transportados soltos dentro da caçamba de veículos utilitários (caminhonetes, pick-ups, etc.). Existem cintos de segurança para cães em lojas especializadas (pet shops).

Muitos animais costumam vomitar com o movimento do carro. Consulte o veterinário quanto a medicar o cão contra vômitos antes da viagem. Não alimente o cão ou gato antes de viajar. Leve água e faça paradas regularmente.

O animal fica!

Em alguns casos, deixar o animal é bem menos estressante. Se tiver alguém conhecido com quem ele possa ficar, melhor ainda. Se não tiver, existem hotéis para cães e gatos que aceitam os animais desde que estejam com a vacinação em dia. Procure referências do hotelzinho onde você irá deixar o seu cão. Conheça antes as instalações. O ideal é que o cão tenha espaço para circular dentro do canil, e uma área para ele se exercitar e tomar sol. Leve a comida que ele está acostumado, brinquedos e a "cama" dele. Isso diminuirá o estresse de mudança de ambiente. Alimentação fornecida pelo hotel pode causar diarréia. Deixe o telefone do seu veterinário no canil/hotel, para casos de emergência.

O animal irá sentir falta do dono nos primeiros dias, mas se for tratado com carinho, ele se acostumará a essa situação provisória.
* Silvia C. Parisi - médica veterinária - (CRMV SP 5532)
Fonte: http://www.vidadecao.com.br/cao/index2.asp?menu=viagem.htm

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

2008: saldo positivo!

Chegamos ao final de mais um ano. E como passaram rápidos estes 365 dias! E mesmo assim, quanta coisa mudou por aqui...
Dentre erros e acertos, o saldo foi extremamente positivo. 2008 foi marcado para mim pela rapidez com que tive que tomar decisões e atitudes sobre minha vida sentimental, emocional e profissional. Em um momento tomei decisões que mudaram totalmente minha vida... E não é que foi tudo para melhor?!
Aprendi que é sempre bom ouvirmos nosso coração, mas não muito... A esperança é a última que morre, mas em algumas situações ela agoniza, pede misericórdia para morrer, eutanásia pelo amor de Deus, mas mesmo assim não a deixamos partir. Puro egoísmo, arrogância velada, atitude de seres mimados que acreditam que tudo deve ser feito conforme suas vontades e em prol de seu próprio umbigo. Assumo: eu fiz isso! Mas aprendi a lição em não mais insistir com algo que não me pertence, seja o que for...
Como é bom sentir que meus anseios para o futuro são completamente viáveis! Felicidade é ter alguém que me entenda, valorize e respeite somente pelo o que sou, e não pelo o que tenho ou posso oferecer; é estudar, trabalhar e se dedicar em algo que acredito e me dê prazer, e não somente pelo retorno financeiro.
Felicidade é estar exatamente onde eu queria estar e ter a companhia das pessoas que amo. Saúde, paz e amor complementam tudo isso. Dinheiro não traz felicidade para quem já é infeliz...