terça-feira, 26 de junho de 2012

Seguridade aprova piso de R$ 4.650 para nutricionistas

Estudantes de Biologia e colegas Biólogos,

Para quem não sabe, os biólogos não possuem um piso salarial e, por essa razão, os valores da remuneração de seu trabalho (principalmente empregados registrados) têm sido absolutamente aviltantes, podendo ser comparados àqueles de pessoas com instrução nível fundamental II (antigo ginásio). Com isso, os concursos públicos também "pegam carona" e estipulam vencimentos indignos para os profissionais da Biologia, muitas vezes não ultrapassando R$ 1.000,00.

Vejam que os Nutricionistas conseguiram a aprovação de Projeto de Lei que fixa o piso salarial da classe em mais de 4 mil reais, alterando a lei que regulamenta a profissão, porém não estipulava o piso da categoria.

Pergunto: até quando os biólogos continuarão em sua zona de conforto, aceitando receber uma remuneração muito aquém daquela que lhe seria justa e merecida, conformando-se com uma vida de restrições financeiras ou, pior: abandonando a profissão para exercer outras funções?
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A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o Projeto de Lei 5439/09, do deputado Mauro Nazif (PSB-RO), que fixa em R$ 4.650,00 o piso salarial dos nutricionistas. A proposta altera a Lei 8.234/91, que regulamenta a profissão, mas atualmente não estabelece piso para a categoria.

Segundo o projeto, o piso salarial será reajustado anualmente, conforme a variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Já no mês de publicação da lei, caso a medida seja aprovada, haverá um reajuste com base no INPC.

O relator da proposta, deputado Dr. Paulo César (PSD-RJ), considerou que o texto busca resolver um dos problemas cruciais do setor de saúde: os baixos níveis salariais de seus trabalhadores. “Esse tem sido um entrave para a melhoria da oferta de serviços para a população brasileira, notadamente para os mais pobres”, disse.

Combate à obesidade
Dr. Paulo César também destaca a importância dos nutricionistas diante do aumento da obesidade em todas as faixas de idade. "É uma profissão que, a cada dia, cresce mais em importância devido ao aumento da obesidade, que causa tantos males à saúde, como hipertensão arterial - que é a pressão alta -, o diabetes, um maior número de infartos e de AVCs - que são os derrames. Já temos no Brasil um grave problema de alimentação, levando crianças, jovens, adultos e adolescentes à obesidade. Hoje a obesidade não é só uma epidemia, porque não está só no Brasil - é uma pandemia, porque está no mundo inteiro."

O diretor da Federação Nacional dos Nutricionistas, Helvio de La Corte, afirma que a definição do piso salarial por lei vai dar melhores condições de trabalho a esses profissionais. "É uma vitória muito importante para a nossa categoria, porque ela demonstra uma valorização dos profissionais que atuam nas mais diferentes áreas da nossa profissão."

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será votado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem - Marcello Larcher e Renata Tôrres
Edição – Regina Céli Assumpção

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Folha SP: Cuidado com os burocratas verdes da Rio+20

Por LUIZ FELIPE PONDÉ*

"A questão é: quem defende o planeta dos burocratas verdes?"


Não tenho dúvida de que animais e árvores nos humanizam, e não lugares cheios de gente do tipo Rio+20. E que temos que cuidar de nossa casa, assim como devemos buscar diminuir o sofrimento do mundo em geral, mas o fato é que não sabemos ao certo o que fazer para isso.

E a burocracia verde, gerada nesta conferência, não descobrirá como fazer isso porque burocracia é sempre parasita.

A máxima da Rio+20 "Mudar o modelo de energia no planeta para energia sustentável" é ainda algo semelhante a discussão sobre sexos dos anjos. Essa máxima implica ideias como "sai fora combustível fóssil tipo petróleo e entra em cena..."

Na prática, quem quer fechar hospitais, parar de voar ou silenciar computadores?

O problema não é apenas a qualidade da energia, mas a quantidade necessária dela e seu custo. Imagino verdes de todos os tipos pregando o fim da exploração de petróleo em seus facebooks dependentes de energia fóssil.

Quanto à humanização (tema recorrente neste parque temático da ONU), ainda penso que família e escola são as melhores formas de aprendê-la. Um estímulo para ter animais e jardins em casa, nas escolas e nas ruas vale mais como humanização do que 50 conferências gigantescas nas quais se discutem siglas, vírgulas e ponto e vírgulas.

Cúpulas internacionais ambientais são como os velhos concílios bizantinos dos primeiros séculos do cristianismo. Esses concílios aconteciam no império bizantino, também conhecido como Constantinopla.

Neles, os caras se perguntavam quantos centímetros Jesus tinha de substância divina e quantos de substância humana. Acho que os concílios ainda ganhariam em eficácia levando-se em conta o sucesso da ideia de que o carpinteiro judeu seja Deus.

Sabemos que a ONU e seus derivados são, como dizia Paulo Francis, grandes estatais ineficientes. Verdadeiro cabide de emprego para um monte de gente, principalmente de países pobres. Dar dinheiro para a ONU é doação a fundo (quase) perdido.

Minha tese, nada científica, é a de que a ONU não seja o melhor fórum para angústias como essas porque ela é basicamente ineficiente. Tudo o que consegue, além de dar chances para seus integrantes beberem e conhecerem os bares da Lapa -como me disse recentemente um colega jornalista- é gerar impostos internacionais que você e eu teremos que pagar.

Qualquer solução para a "energia limpa" virá do mercado e jamais de burocratas e seus pontos e vírgulas.

A questão é: quem defende o planeta dos burocratas verdes?

*LUIZ FELIPE PONDÉ é colunista da Folha e enviado especial à Rio+20.

Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Caso de peste bubônica é confirmado nos Estados Unidos

Por Carolina Vilaverde

Na imagem, o causador da peste bubônica: o bacilo Yersinia pestis.

Não, não é coisa do seu livro de história. Ao contrário do que muita gente acredita, ainda existem casos de peste bubônica no mundo. Na semana passada, autoridades de saúde dos Estados Unidos confirmaram um caso da doença no estado de Oregon. Também conhecida como Peste Negra, a doença foi responsável por dizimar milhões de pessoas da população europeia do século 14.


O caso confirmado é o de um homem de Prineville, no estado de Oregon (EUA), que teria sido mordido por um gato de rua ao tentar tirar um rato morto da boca do animal. Segundo o site Dvice, casos como esse são mais comuns do que se imagina: “A cada ano, há uma média de sete casos de peste bubônica nos Estados Unidos”.

Fonte: Super Interessante

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Peste Bubônica ou Peste Negra


O quadro Triunfo da morte (1562), do pintor belga Peter Bruegel (1525-1569),
retrata o horror que a peste negra causou na Europa

A peste bubônica também é conhecida como peste negra. Tal denominação surgiu graças a um dos momentos mais aterrorizantes da história da humanidade protagonizado pela doença: durante o século 14, ela dizimou um quarto da população total da Europa (cerca de 25 milhões de pessoas).

A peste é causada pela bactéria Yersinia pestis e apesar de ser comum entre roedores, como ratos e esquilos, pode ser transmitida por suas pulgas (Xenopsylla cheopis) para o homem. Isso só acontece quando há uma epizootia, ou seja, um grande número de animais contaminados. Deste modo, o excesso de bactérias pode entupir o tubo digestivo da pulga, o que causa problemas em sua alimentação. Esfomeada, a pulga busca novas fontes de alimento (como cães, gatos e humanos). Após o esforço da picada, ela relaxa seu tubo digestivo e libera as bactérias na corrente sangüínea de seus hospedeiros. Após picar a pele do ser humano a bactéria da pulga instala-se no nódulo linfático mais próximo e multiplica-se ali gerando todos os sintomas relacionados a peste.
A doença leva de dois a cinco dias para se estabelecer. Depois surgem seus primeiros sintomas, caracterizados por inflamação dos gânglios linfáticos e uma leve tremedeira. Segue-se então, dor de cabeça (cefaléia), sonolência, cansaço, intolerância à luz, apatia, vertigem, dores nos membros e nas costas, febre de 40oC, delírios, aumento de frequência cardíaca e tosse, que se inicia seca e depois, com sangue. A tosse ocorre em 24 horas, sendo que o início, o escarro é claro, mas, rapidamente, ele começa a apresentar sinais de sangue e, em seguida, torna-se uniformemente rosado ou vermelho vivo e espumoso.

O quadro pode se tornar mais grave com o surgimento da diarréia e pode matar em 60% dos casos não tratados.

O diagnóstico da peste bubônica é feito através da análise microscópica do conteúdo dos gânglios linfáticos após a sua coleta.

Atualmente o quadro de letalidade é mínimo devido à administração de antibióticos, como a tetraciclina, estreptomicina, doxiciclina, gentamicina e cloranfenicol. Também existem vacinas específicas que podem assegurar a imunidade quando aplicadas repetidas vezes. No entanto, a maneira mais eficaz de combate à doença continua a ser a prevenção com o extermínio dos ratos urbanos e de suas pulgas.
Fonte:

Artigo: "O Poder e a Força"


Por Vilmar Berna


“O pessimista se queixa do vento. O otimista espera que ele mude. O realista ajusta as velas.” 

 William George Ward - Teólogo inglês



Tanto a RIO+20 (Evento Oficial - dos Governos) quanto a Cúpula dos Povos (Evento paralelo - da Sociedade civil), poderiam ser melhores, para favorecer o diálogo e a busca de consensos possíveis entre tantas utopias, promessas, sonhos diferentes. Humanamente foi impossível estar em todos os lugares, tendas, eventos, debates, palestras, lançamento de cartas, documentos, livros, exposição de tecnologias, tudo acontecendo ao mesmo tempo, em várias línguas, envolvendo milhares de pessoas.

Percebemos que a mudança para a sustentabilidade não só já começou, como a velocidade e o ritmo estão razoavelmente bons, mas não o suficiente para afastar de nós, definitivamente, o risco de um colapso ambiental global.

O grande ausente ainda é a maioria, que ouve falar dizer da RIO+20 como algo distante, como se não lhe dissesse respeito, como se houvesse coisas mais importantes a serem feitas e debatidas.

Os governantes, os empresários, a sociedade civil organizada sabem que têm o poder, cada um do seu jeito e com sua importância, mas quem de fato tem a força é a maioria. Essa mesma maioria silenciosa que, gostemos ou não, apoiou e retirou o apoio à escravidão, à Ditadura Militar, e, no passado, mandou crucificar Jesus. O desafio é ganhar esta maioria para a causa da sustentabilidade, fazer com que nas eleições só reconduzam ao poder os políticos que realmente comprovarem sinceridade nas promessas de sustentabilidade. Se isso acontecesse de fato, documentos e compromissos assinados na ECO92, na RIO+10, e que foram assinados agora, teriam garantia de serem cumpridos. Ainda estamos longe disso, mas a esperança é a última que morre. Os governantes sabem disso, e como estão em época de eleição em seus países, preferiram cancelar a vinda à RIO+20, por que sabem de que maioria precisam cuidar agora.

Entre milhares de pessoas, lideranças, governantes, empresários tinha de tudo, juntos e misturados. Tinha gente séria, tentando salvar o mundo, movida por interesses públicos e gente movida por interesses privados, de olho nos próprios lucros, patrocínios ou salários. Gente pouco séria tentando se divertir, gente falando a verdade, ou meias-verdades, ou mentindo descaradamente, gente vendendo produtos, ou idéias, gente se vendendo. Gente, afinal, com grandezas e misérias, como somos todos nós.

A RIO+20 não foi ponto de chegada, nem de partida. É parte de um processo de mudança. A sensação para quem participou é de estar fazendo história. E como esta não será uma vitória para uma única geração, mas de várias, é muito importante que os adultos de hoje prepararem as crianças e jovens - que serão os adultos de amanhã - para continuarem a luta.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Concursos públicos: atenção aos detalhes!

Por Prof. Jorge Rios = nov. 2001

Tendo trabalhado desde 1969 nos ramos da engenharia hidráulica, sanitária e ambiental em diversas empresas   brasileiras (HIDROESB, ESB, ENCIBRA, ENGEVIX, MULTISERVICE, SEAPLAN, etc...)  e com uma carreira paralela de professor nessas áreas o prof. Jorge Paes Rios estagiou por diversas vezes em países do continente africano e europeu - seja   como engenheiro no LNEC, em Lisboa, no Hydraulics Research, em Wallingford - Inglaterra e nos Laboratórios de Hidráulica no Porto, Chatou, Delft- Holanda, Luanda e Maputo - Moçambique, ou ainda como professor nas Universidades de   Grenoble, Lisboa, Porto, Coimbra e Braga acumulando assim vasta experiência.
  
A partir da década de 90, com a   crise da engenharia no Brasil, o professor Rios prestou diversos Concursos   Públicos, sendo que em alguns obteve ótima colocação, ficando em 1. lugar nas   provas da SERLA, CAEMPE, CET-RIO, CEFET-RJ, MPU. Sendo aprovado ainda na   CEDAE, TRT, ANA e outros.

O Prof. Jorge Paes Rios, muitas   vezes, foi procurado por pessoas, geralmente ex-alunos, que desejavam saber   informações e detalhes sobre Concursos Públicos, bolsas de estudos e estágios.
  
O professor-engenheiro esclarece   que cada experiência é muito particular, tendo em vista a formação e as   condições de cada indivíduo e, também, as características de cada caso.

Quanto a bolsas de estudos e experiências de vida no Exterior estas foram relatadas e publicadas no Jornal   da ABES-RIO, NA DECADA DE 80, e encontram-se reproduzidas na página em BOLSAS   NO EXTERIOR.

A   seguir, o professor apresenta algumas dicas para quem quer se preparar para Concursos Públicos:

1 - Escolha do Concurso: Essa é a decisão mais importante. Deve-se partir do pressuposto que o candidato   saiba quais os assuntos QUE ELE DOMINA OU É ESPECIALIZADO. Não adianta ficar   atirando para tudo quanto é lado. Isto só vai gerar perda de tempo e dinheiro.  
Concentre-se ao máximo na sua especialidade. Se você não tiver nenhuma tente se preparar fazendo CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO. E aí cada caso é um caso.

2 - Estudo das Matérias Específicas: Novamente cada um é que deve saber quais as matérias que deve dominar dentro da sua especialidade e cada um sabe onde o calo aperta. Mas não esqueça que quanto mais você souber sobre assuntos paralelos que estão interligados com a sua área melhor. Por exemplo, existem profissionais que trabalham com Recursos Hídricos e são excelentes em Hidrologia que não possuem a menor noção de como funciona a Ecologia de um Curso d' Água e vice-versa.   Acontece que na prática, muitas vezes, não se pode separar a quantidade da qualidade da água. A curiosidade é a base de todo conhecimento.

3 - Estudo das Matérias de Conhecimentos Gerais: O segredo aqui é você estar sempre preparado para o que der e vier, pois geralmente não há tempo hábil para estudar tudo depois que sai o Edital do Concurso. Vá se preparando em matérias que normalmente são  exigidas: Português, Matemática, Conhecimentos Gerais, Raciocínio Lógico, Informática, etc... Se você possui deficiências antigas e sérias em Língua Portuguesa arranje desde já uma boa GRAMÁTICA. Nunca é demais e serve para a   vida toda... Mas não perca tempo estudando por dez livros de gramática diferentes.

4- Métodos de Estudos: Não existe receita de bolo. Novamente cada um é que sabe de si e onde o calo aperta e dói. Alguns preferem estudar de dia, outros tem maior rendimento à noite. Estude sempre muito, mas não adianta forçar a barra, isto é, quando o cansaço bater vá dormir ou passear. Mas se você se cansa à toa e não consegue estudar um mínimo de 4 horas seguidas sem perder a concentração aí acho melhor procurar ajuda médica ou psicológica. Não esqueça de melhorar o seu ambiente de estudo ao máximo e não deixe NENHUM assunto importante pendente para ver  depois. Outra dica: Estudar em grupo pode ser uma grande perda de tempo.
  
5- Livros e Materiais de Estudo:   São muito importantes, sobretudo a qualidade dos mesmos. Mas não perca tempo   com repetições inúteis. Eu gosto de brincar com meus alunos dizendo que os   melhores livros são os mais finos e fáceis de entender rápido. Livro grosso e   complicado demais, às vezes, só atrapalha. Todavia não esqueça de se   exercitar. O segredo da aprovação num Concurso pode estar na rapidez e na   quantidade de exercícios que você foi capaz de resolver. Faça o maior número   de PROVAS E TESTES possíveis.

6 - Escolha da instituição: O salário é muito importante mas não é o principal. Existe a satisfação pessoal. Não esqueça que normalmente você vai passar a maior parte de sua vida no seu   trabalho.

7- Atenção para o Edital:  Deixar de ler detalhadamente e de estudar as informações fornecidas pelos   EDITAIS relativas aos concursos pode fazer com que os candidatos sejam eliminados.
Um aluno do MBA do FUNCEFET-RJ que estava preparado para fazer o concurso público de uma Estatal não reparou que o Edital pedia para que, no   dia da prova, os candidatos levassem diploma e carteira de trabalho. Resultado: Meu ex-aluno perdeu a oportunidade de trabalhar na estatal e ainda levou um prejuízo referente à taxa de inscrição. Erros como esses são muito   comuns. Isso porque os candidatos simplesmente não lêem o edital, quando   deveriam estudá-los nos mínimos detalhes.

Não acredite que todos os   concursos são iguais. Cada concurso tem sua particularidade. Para a Polícia   Federal, por exemplo, o candidato teria que apresentar a documentação no dia   da matrícula do curso de formação. Também podem ser eliminados aqueles que não dão a devida atenção à forma como se deve apresentar a documentação, sobretudo   para os Concursos que tem provas de Títulos. Há concursos que exigem originais   de identidade e diploma. Outros, cópias dos documentos. E também existem   aqueles que pedem cópias autenticadas.

São pequenos detalhes, aliás, que   podem representar prejuízo sério para os candidatos. Mas o EDITAL É A LEI DO CONCURSO PÚBLICO =DURA LEX SED LEX. Vale o escrito, sempre. E não adianta chorar. Por exemplo, pode-se citar o caso de testes que exigem apenas o uso de caneta esferográfica preta, e não azul ou vermelha e vice-versa. E ainda o fato de que, em algumas provas, uma questão errada elimina outra certa. Ou seja, o ideal é não responder aleatoriamente às perguntas. Ignorar informações como essas pode ser fatal. Como saber, por exemplo, que o concurso permite  consulta na prova? E, se permite consulta, que TIPOS DE livros levar?

Ler o EDITAL COMPLETO e não só o RESUMO é fundamental. Afinal, seu conteúdo é a   base para contestar qualquer procedimento durante a seleção.

Workshop sobre Evolução: Gratuito e com Certificad​o

Acontecerá em SP, no mês de julho, um workshop sobre Evolução. Será gratuito e com direito a certificado.

Outras informações:
...
https://sites.google.com/site/fsemzusp/

http://queroserpaleontologo.blogspot.com.br/

Essa vai principalmente para os Biólogos: vamos acordar!



Por André Dahmer http://www.malvados.com.br/

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Projeto Saúde e Liberdade (IBAMA - PI)

O projeto Liberdade e Saúde do Ibama-PI busca a utilização da educação ambiental como ferramenta de combate ao tráfico de animais silvestres e prevenção de zoonoses, através da integração do órgão federal com o sistema educacional público e privado.

Os educadores podem ter acesso a diversas informações sobre o tráfico de animais silvestres, tais como: taxa de mortalidade, maus tratos durante a captura e transporte, bem como sobre o risco de contrair doenças oriundas desses animais, adquiridos ilegalmente e levados para as residências.

A conscientização é feita de forma lúdica, através de recursos visuais, como vídeos, "clipes" musicais, leitura de quadrinhos ("gibis"). Se você é professor e tem interesse de levar o assunto para sala de aula, faça o download do material (gratuito) nos links abaixo.


- Download gratuito do gibi "Liberdade e Saúde":
www.ibama.gov.br/category/49-_-_?download=1172%3A_-.p


- Canal de vídeos do projeto:


- Links individualizados dos vídeos do projeto:
- Tráfico de Animais Silvestres (Sabiá da Mangueira)

- Tráfico de Animais Silvestres (Bicho quer...)

- Tráfico de Animais Silvestres (Tatu tu tá)

- Tráfico de animais silvestres (O que é, o que é?)


- Tráfico de animais silvestres (Dá no pé, louro!)

Lançamento do livro “Educação Vegana: tópicos de direitos animais no ensino médio”

Acaba de ser lançado no Brasil, pela editora Libratrês e pela ANDA, o livro “Educação Vegana: tópicos de direitos animais no ensino médio”, do  educador vegano e colunista da ANDA, Leon Denis. Trata-se da primeira obra de educação vegana do mundo.

Essa obra versa sobre um tema novo no Brasil: os direitos animais e sua prática, o modo de vida vegano. Cada capítulo é sobre um conceito fundamental para que os jovens alunos entendam do que tratam os direitos animais. Eles são: especismo, senciência, comunidade moral, direitos morais, ideologia, alienação, veganismo, somatofobia, abolicionismo e ética.

Segundo Leon Denis “a educação vegana é a ruptura com um ensino       reprodutor e legitimador de um ideal de justiça restrito e excludente, de um ideal de igualdade fechado e espelhado nos possuidores da posse plena       da razão, consciência de si e linguagem nos moldes Homo sapiens como       apregoado pela filosofia moral tradicional. A educação vegana é o ensino do respeito a todos os animais sencientes, humanos e não-humanos, e não menos, aos ecossistemas naturais”.

Um dos grandes nomes do movimento de direitos animais no país, o promotor Laerte F. Levai, assim se refere ao educador e sua obra:

“Em sua salutar proposta de fazer o aluno pensar criticamente para depois agir, com o discurso voltado todo ele em favor dos seres vulneráveis ou oprimidos, o professor Leon torna-se, assim, uma referencia no magistério de ensino formal brasileiro. Como pensador e ativista pelos direitos animais, Leon Denis colabora para causa com ações e publicações. Mas, no fundo, o que ele mais gosta é dar aulas. Junto de seus alunos e alunas o sonho de um dia mudar as coisas ganha asas. Por isso ele escreveu       ‘Educação Vegana – tópicos de direitos animais no ensino médio’: porque acredita em transformações. Utopia ou realidade, não importa, a mensagem contida neste livro revela em si uma das mais belas missões do professor”.

Como adquirir
A obra pode ser adquirida pelo email leondenisf@yahoo.com.br
Para quem reside em São Paulo, o livro pode ser comprado na loja Arte Vegan, localizada na Avenida São João, 439 – 3º andar – Loja 429 – Galeria do Rock. Horário de funcionamento – de 2ª a sábado, das 10h às 18h.

Fonte: ANDA

A encruzilhada entre consultoria e carreira corporativa

Por Aristides Girardi

Diariamente me deparo com profissionais que sonham em ser consultores e se libertarem das amarras de um empregador, ganhar muito dinheiro, ser dono do seu próprio nariz, ter status, fazer as coisas "do seu jeito", entre outras expectativas, legítimas, diga-se de passagem. Na mesma estrada da vida profissional, encontro profissionais no sentido contrário, fazendo o caminho de volta, ou seja, viraram consultores e encontraram pela frente situações inimagináveis, dificuldades, falta de uma renda regular no final do mes, trabalhando finais de semana, feriados, a noite, riscos com a saúde, com as finanças, solidão, falta de "amigos", venderam o carro, tiraram filhos da escola particular, cortaram despesas em casa, e nada de reagir, e hoje buscam desesperadamente, uma colocação "fixa" que lhe dê uma renda no final do mes.

Uma encruzilhada que todos devem entrar sem medo de ser feliz, mas é necessário planejamento, reserva financeira, e das boas, e contar com a possibilidade de dar tudo errado e ter que voltar atrás, o que não tem nada de mais. Pior do que tentar e não dar certo é ficar o resto da vida se lamentando que nunca tentou. Para os solteiros fica mais fácil esta experiência de entrar e sair na encruzilhada carreira corporativa versus consultoria, já para os casados ou que tem uma família girando em torno do seu orçamento, requer cautela e muita, muita pesquisa.

Se você é profissional corporativo e sonha em ser consultor, converse com amigos, colegas e pessoas do seu network e fale abertamente do seu plano e troque experiências e informações profissionais, vai ser muito útil.

Se você é um consultor e sonha em ser um profissional com carreira corporativa, por causa da "estabilidade", da renda regular e outros motivos mais, idem, troque idéias com profissionais do seu relacionamento, fale dos seus planos, exponha suas idéias, aprenda sobre a profissão. Tanto no primeiro caso, como no segundo, o importante é ouvir e ouvir.

Reflita, visualize situações na sua mente, escreva planos de negócio, de carreira, rascunhe, amasse, jogue fora, faça de novo, converse mais, pesquise mais, não tenha pressa. Se você se identificou com este artigo e acha que está nesta encruzilhada, se manifeste, os leitores mais "experientes" que já entraram e saíram, talvez várias vezes, nesta encruzilhada, terão uma palavra de apoio para agregar valor à suas idéias.

Carreira corporativa ou consultoria, não importa, o que importa é se você tem habilidades e competências para competir em um mercado frio, calculista e que não permite que você cometa erros. Boa sorte!

Conceito de "economia verde" ainda semeia confusão

Por Claudia Antunes

Elevado a um dos principais temas da Rio+92, o conceito de "economia verde" continua a semear divergências entre as delegações oficiais e representantes de organizações sociais presentes ao Riocentro, na zona oeste do Rio, onde a pré-conferência começou nesta quarta-feira.

Na coletiva de representantes de ONGs, o ativista Michael Strauss revelou sua rejeição à expressão ao se referir à "chamada economia verde" - que, para parte das ONGs ambientalistas, é apenas uma maneira de tornar o capitalismo mais palatável, sem mexer nos padrões de consumo que requerem uso intensivo de energia e criam desigualdade.

Strauss, que é coautor, com Maurice Strong, do livro "Only One Earth" (Apenas uma Terra), disse que vê pouco progresso na direção do desenvolvimento sustentável no texto oficial que vem sendo negociado pelas delegações governamentais.

A ONG Third World Network (TWN, ou Rede do Terceiro Mundo) também afirmou que os países em desenvolvimento temem que "economia verde" -termo debatido em meios acadêmicos, mas novo em negociações diplomáticas- venha a substituir o conceito de "desenvolvimento sustentável", consagrado na Eco-92, há 20 anos. Este foi definido como o modelo que satisfaz as necessidades humanas atuais "sem comprometer a capacidade das gerações futuras se desenvolverem".

O problema, segundo a TWN, é que o desenvolvimento sustentável tem três pilares -econômico, social e ambiental- e é justamente o "social" que pode ser perdido caso ele venha a ser trocado pelo novo termo. A União Europeia, por exemplo, está propondo que o documento final já defina metas apenas para o ambiente, sem incluir objetivos econômicos e sociais.

Luis Flores, da ONG Consumers International, disse que não tem problema com o conceito, e que espera que ele não venha a travar as negociações. "A economia deve ser um instrumento para o bem-estar. O importante é que ela trabalhe para os 99%", disse, numa referência ao slogan do movimento Ocupe Wall Street, que denuncia uma economia em que só 1% da população é beneficiada.

Fonte: Folha de São Paulo

Ibope avalia interesse dos brasileiros por práticas sustentáveis

As sacolas plásticas também continuam a ser um item constantemente presente na rotina


Somente 26% da população brasileira têm o hábito de separar adequadamente seus resíduos para encaminhá-los à reciclagem. Este é o resultado da uma pesquisa feita pelo Ibope, divulgada na última quinta-feira (31), com o intuito de mensurar o conhecimento e os esforços dos brasileiros em relação ao cuidado ambiental.

A análise foi feita com grupos de todas as regiões do Brasil, durante o período que vai de julho de 2011 a fevereiro de 2012. Ao todo, 10.368 pessoas foram ouvidas, com idades que variam de 12 a 75 anos. Os resultados também foram diversificados de acordo com a faixa etária. No entanto, a constatação geral é de que o nível de conscientização e informação acerca dos temas ligados à sustentabilidade ainda é muito baixo.

Quando o assunto foi reciclagem, os entrevistados que possuem de 55 a 64 foram os mais conscientes, com 35% deles garantindo que reciclam sempre ou com frequência os seus resíduos. Os jovens de 20 a 24 anos se destacaram no quesito reutilização de materiais, com 24%. Um dos pontos interessantes que apareceram nas estatísticas da pesquisa é a variante no percentual de pessoas envolvidas com esta atividade nas regiões do Brasil. Enquanto em Curitiba, 45% dos participantes demonstraram ativismo em relação à reciclagem, em Brasília o número foi de apenas 3%.

As sacolas plásticas também continuam a ser um item constantemente presente na rotina da maior parte dos entrevistados. Em Brasília, apenas 4% das pessoas têm costume de levar sacolas retornáveis ou utilizar outras opções sustentáveis para transportar as compras. Cenário semelhante é visto em Salvador, com apenas 5% da população adepta das alternativas verdes. Curitiba novamente registrou o melhor desempenho, atingindo 48%. São Paulo, que recentemente proibiu a distribuição gratuita das sacolas plásticas nos supermercados, ficou com a segunda colocação, com 19% dos entrevistados optando pelas sacolas retornáveis.

O conhecimento acerca de temas mais específicos também é baixo. Ao serem indagados sobre mudanças climáticas, 12% das pessoas questionadas alegaram conhecer muito sobre o tema, enquanto outros 6% nem ao menos ouviram falar do assunto. Compensação de carbono é o tópico mais desconhecido, com 43% dos entrevistados informando não ter ideia do que se trate.

Por outro lado, pontos positivos também foram identificados. Em geral a população tem sido mais consciente em itens rotineiros dentro de suas casas, grande parte deles sendo aqueles que causam mudanças diretas nos gastos mensais. O esforço para reduzir o consumo de água está no topo do ranking, alcançando 73% dos entrevistados, enquanto a redução do consumo de gás vem na sequência, com 72%. Os equipamentos permanecem em stand by, mesmo quando estão fora de uso, na casa de 44% dos participantes. Ainda assim, apenas 8% dos entrevistados alegou deixar a torneira aberta enquanto escova os dentes.
Fonte: Ciclo Vivo

Conservação de Cracídeos: Mutum

Mutum-do-nordeste ou mutum-de-alagoas (Mitu mitu mitu)


O Globo Rural apresenta um caso ocorrido numa fazenda do estado do Pará. Lá, um casal de mutuns divide espaço com as galinhas da fazenda e já produziram mais de uma dezena de filhotes... no terreiro junto com as demais aves da propriedade!

http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-rural/t/vida-rural/v/casal-de-aves-silvestres-divide-espaco-com-galinhas-em-fazenda-no-para/1996251/

A extinção da megafauna na Austrália

Diprotodonte era um dos mamíferos gigantes que habitavam a Austrália

 

Pesquisa implica humanos em extinção pré-histórica

Entre os animais que desapareceram da Austrália havia cangurus de três metros




CAMBERRA, AUSTRÁLIA - Os gigantescos animais pré-históricos da Austrália, incluindo cangurus de três metros de altura, provavelmente foram varridos do mapa não por uma mudança climática, mas pela chegada dos primeiros aborígenes, diz um pesquisador.

A questão de o que acabou com a chamada megafauna australiana - incluindo os cangurus gigantes e criaturas parecidas com capivaras, mas do tamanho de rinocerontes - durante a última era glacial divide os paleontólogos.

As teorias mais populares apontam para mudança climática, há mais de 40.000 anos, ou para os aborígenes, que chegaram à Austrália há 60.000 anos, que teriam caçado os animais até a extinção e eliminado a vegetação de que precisavam para viver.

Novas evidências encontradas no Estado de Austrália do Sul eliminam a hipótese da mudança climática como causa das extinções, de acordo com artigo publicado no periódico Geology.

O autor do artigo, o paleontólogo Gavin Prideaux, disse que o trabalho de sua equipe de pesquisas indica que a presença humana ateve parte na extinção, embora não tenha sido encontrada evidência direta de intervenção dos aborígenes. Mas, "se não foi o clima, então tem de ser os humanos", declarou ele.

"A questão que fica é tentar decidir se foi a caça ou a devastação ambiental... e um pouco de cada é o mais provável", acrescentou.

A equipe encabeçada por Prideaux registrou os índices de chuva na região australiana de Naracoorte, referentes a um período de mais de 500.000 anos, examinando sedimentos em cavernas. Restos fossilizados de animais que caíram nas cavernas - incluindo 20 espécies de cangurus extintos, leões marsupiais e um marsupial semelhante ao hipopótamo - foram datados usando dois métodos diferentes.

"Embora a população tenha flutuado de acordo com mudanças cíclicas no clima, com os tipos maiores sendo favorecidos nos períodos mais úmidos, a maioria, se não todos, sobreviveram até mesmo nas piores secas. E então entraram os humanos", afirma nota distribuída pelo cientista.

"Nossa evidência mostra que os gigantes de Naracoorte pereceram sob condições climáticas muito parecidas com as que, antes, os haviam feito prosperar, o que implica fortemente os humanos na extinção", acrescenta.

A teoria de que a chegada da primeira população humana à Austrália, hoje conhecida como aborígene, deu cabo da megafauna foi popularizada pelo livro ("Os Devoradores do Futuro"), do zoólogo e paleontólogo Tim Flannery.

Críticos dessa visão incluem o especialista em ecologia David Bowman, que argumenta que os aborígenes não tinham a população, nem a tecnologia - suas armas eram lanças e bumerangues -, necessárias para eliminar os animais.

Fonte: Agência Estado - 26 de dezembro de 2006 - 16:58 h

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Estudo diz que homem caçou até extinguir a fauna da Austrália

 

Ação foi determinante para o surgimento da vegetação que atualmente predomina nos desertos



Há cerca de 42 mil anos, os seres humanos caçaram os animais gigantes da Austrália até a extinção,
contribuindo para o surgimento da vegetação que agora predomina as regiões não desérticas do país, aponta um estudo arqueológico divulgado na revista Science. A chamada megafauna australiana era composta por marsupiais gigantes como o diprotodonte - que parecia um rinoceronte sem chifre -, as enormes aves, além dos répteis e monotremados.
A pesquisa foi liderada por Susan Rule, da Universidade Nacional Australiana, e Christopher Johnson, da Universidade da Tasmânia, e reafirma a teoria da responsabilidade humana no desaparecimento da megafauna local e também descarta supostas explicações relacionadas com fogo e alterações climáticas.
Os cientistas acreditam que, após a extinção dos animais, começou a aumentar a proporção de bosques
esclerófilos, duros, resistentes e secos, que dominaram toda a estrutura da floresta australiana.
"Ao analisar o impacto desses herbívoros e as consequências de extinção também se respondem questões importantes sobre a história natural da Austrália", disse o pesquisador Christopher Johnson.
O estudo foi baseado na análise de alguns esporos fúngicos "sporormiella" que foram encontrados em dois núcleos sedimentares da Cratera Lynch, um pântano fossilizado que fica no nordeste do Estado de Queensland. Esses esporos crescem principalmente nas fezes de herbívoros vertebrados grandes.
As amostras também revelaram que as mudanças climáticas mais importantes dos últimos 80 mil anos, período em que a Terra resfriou e aqueceu, não tiveram qualquer impacto sobre a presença dos "sporormiella".
Os resultados do estudo têm sido criticados por alguns arqueólogos, como Judith Field, da Universidade de New South Wales, que considera sem fundamento tal relação entre a abundância de esporos e a megafauna. "A única evidência que temos da megafauna de Queensland indica que esta desapareceu antes da chegada dos seres humanos ", disse a estudiosa.

Download gratuito: História das agriculturas no mundo: Do neolítico à crise contemporânea

Foi disponibilizado para download gratuito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul a obra "História das agriculturas no mundo: Do neolítico à crise contemporânea", de autoria de Marcel Mazoyer e Laurence Roudar.

 Baixe de grátis em: http://www.ufrgs.br/pgdr/arquivos/790.pdf

Arquivos gratuitos para download: ISO 9001:2008

O site Profissional da Qualidade disponibiliza uma série de documentos para dowload gratuito, referente à ISO 9001:2008:

- Modelo de Organograma
- Matriz de Polivalência
- Controle de Distribuição de Documentos
- Lista Mestra de Registro de Qualidade
- Planilha para Controle de Qualidade
- Modelo de Descrição de Cargos
- Modelo de Planilha de Análise Crítica pela Direção
- Modelo de Plano de Ação 5W2H
- Formulário de Avaliação Individual de Desempenho
- Check List para Auditoria 5S
- Alerta da Qualidade
- Modelo de Indicador de Qualidade
- Modelo de Apresentações em Power Point

Para fazer o download dos arquivos, acesse: http://www.profissionaldaqualidade.com/

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Manifesto IBAMA, ICMBio e MMA

Servidores do IBAMA, ICMBio e MMA denunciam pressões de Governo Federal por Licenças de obras do PAC


Nós, servidores do IBAMA, ICMBio e MMA, queremos DENUNCIAR a pressão que estamos sofrendo diariamente em nosso cotidiano frente à política de aprovação desenfreada de grandes projetos em nosso país.

Estamos vivendo um momento crucial na área ambiental. Visando o avanço desses grandes projetos e do agronegócio, diversas leis ambientais estão sendo modificadas e aprovadas sem ampla discussão e sem embasamento científico, com interesses puramente econômicos, sem considerar de fato a questão socioambiental.

O avanço do capital em detrimento dos aspectos socioambientais está ocorrendo numa velocidade sem precedentes, e assistimos a isso percebendo, infelizmente, a passividade de quem dirige nossos órgãos.
Dentro desse contexto, nós, que trabalhamos diretamente com a análise técnica desses processos, com fiscalização, e com a gestão de áreas protegidas impactadas por eles, estamos vivendo uma situação de assédio moral e falta de autonomia para atuarmos como se deve, com critérios técnicos e defendendo os interesses da sociedade.

O Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, articulado com a Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional Sul Americana – IIRSA, chegou trazendo inúmeros projetos de infra-estrutura por todo o país e, juntamente com eles, a obrigatoriedade da emissão de licenças ambientais que validem tais obras em prazos mínimos. Sem a real estrutura e tempo suficiente para análises adequadas, o servidor se vê sem os instrumentos necessários para a tomada de decisões sérias, que envolvem manutenção e preservação da vida de fauna, flora, populações tradicionais… vidas.

Além de todos esses problemas estruturais e técnicos, soma-se a pressão de: alterar pareceres, diminuir e retirar condicionantes de licenças, evitar vistorias e autuações, e diversas violações ao bom e devido cumprimento do exercício legal de nossas atribuições. Por fim, é recorrente que os gestores desconsiderem recomendações dos técnicos e adotem posturas e decisões contrárias. Situação gravíssima que se tornou cotidiana, embora até este momento, velada.

Questionamos a atuação da cooperação internacional no Ministério do Meio Ambiente e a forma como os organismos internacionais interferem na gestão do órgão. Também apontamos a direção privatista que MMA vem assumindo, esvaziando agendas de participação e controle social e estreitando laços com o setor privado, o que contraria o interesse público que o órgão deve defender.

Discutimos exaustivamente esta realidade no V congresso da ASIBAMA, que ocorreu em maio deste ano, no Rio de Janeiro, cidade que abrigará a Rio +20 e a Cúpula dos Povos, evento em contraposição. Todas as unidades da federação brasileira estiveram presentes no congresso e o que se ouviu dos servidores de todos os órgãos citados foi muito semelhante, demonstrando que não são casos isolados.
Portanto, decidimos não mais calar diante de tais absurdos, e revelar a todo o país, neste momento em que ele está no foco da questão ambiental, qual é a realidade que vivemos: desvalorização completa, falta de recursos, e constante pressão para validar um projeto político e econômico, que mascarado de desenvolvimento e economia verde, distribui, de forma injusta, mais degradação e desastres ambientais.

Pedimos o apoio de todos aqueles que temem pelo retrocesso ambiental pelo qual estamos passando, para que juntos possamos realmente contribuir com o Brasil, esse país que é formado por pessoas, matas, animais, rios, e inúmeras riquezas naturais que merecem ser defendidas.

Rio de Janeiro, 31 de maio de 2012

O Manifesto é publicado pelo sítio http://www.asibamanacional.org.br/

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Município que racionalizar uso da água em prédios públicos vai receber

11/06/2012 12:21 - Portal Brasil

ANA doará R$ 3 milhões para prefeituras que apresentarem projetos até 17 de setembro


Os municípios podem receber R$ 3 milhões em recursos para transformar prédios públicos comuns em edifícios sustentáveis em relação ao uso da água. Para conseguir o investimento, que será feito pela Agência Nacional de Águas (ANA), os governos locais têm que apresentar projetos de boas práticas na conservação do recurso até o dia 17 de setembro.

Cada projeto tem que prever formas de eliminar vazamentos, reparo e modernização de equipamentos hidráulico-sanitários, medição setorizada em banheiros e cozinhas, além de medição independente para as diferentes fontes de abastecimento.

As prefeituras também terão que definir cursos de capacitação dos servidores que trabalham na edificação e ações educacionais sobre a importância da conservação e uso racional da água. Os municípios ganham pontos se apresentarem outras propostas ou se estiverem incluídos no Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, documento produzido pela ANA, que levanta as cidades com potenciais problemas de manancial e de sistema de abastecimento.

Os municípios que tiveram problemas de abastecimento de água entre 2007 e 2011 também terão prioridade na seleção dos projetos. As propostas ainda ganham mais pontos caso a prefeitura tenha legislação que regule o uso racional de recursos hídricos ou, pelo menos, comece a elaborar essas normas.

A ANA vai escolher cinco propostas, sendo um em cada região do País. No dia 17 de julho, sai a divulgação da primeira lista de selecionados. As propostas devem ser enviadas para o portal do Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv).

Fonte: Agência Brasil, Via JusBrasil

Tudo liberado!!!

Acervo completo da revista Ciência Hoje estará disponível gratuitamente em formato digital por um mês, em comemoração ao aniversário do ICH.       

Por: Marcelo Garcia


O material digitalizado ajuda a contar parte da história da ciência e da divulgação científica no Brasil       

Para comemorar os 30 anos do ICH e da revista Ciência Hoje, o Instituto lança um acervo digital com todas as edições da publicação. E o melhor: o acesso a esse material será gratuito até a metade de julho.

O anúncio marca o início das comemorações do aniversário do ICH. Nesta quinta-feira (14/6), também será realizada a abertura oficial da exposição 'Ciência Hoje 30 anos' e será lançado o livro Química Hoje. A programação completa da festa inclui, ainda, palestras de pesquisadores como Sergio Danilo Pena, biólogo da UFMG, e José Murilo de Carvalho, historiador da UFRJ, além de diversas outras apresentações e oficinas.


30 anos de ciência digitalizados

Com o novo acervo digital, o leitor poderá acessar todas as edições da CH digitalizadas, desde seu primeiro número. São milhares de páginas e mais páginas de ciência publicadas ao longo das últimas três décadas.

São  milhares de páginas e mais páginas de ciência publicadas ao longo das últimas três décadas. Para ter acesso a todo esse material de enorme importância histórica, científica e para a divulgação da ciência no Brasil, não é preciso, a princípio, senha ou cadastro. Basta clicar no link no fim desta página ou no botão disponível na página da revista na CH On-line.

Após esse primeiro mês de acesso liberado, o acervo digital passará a estar disponível apenas para assinantes da edição impressa, em pacotes especiais que ainda serão anunciados. O sistema de acervo digital é o mesmo utilizado pela revista Ciência Hoje das Crianças desde fevereiro deste ano.

A promoção do acesso grartuito para o acervo digital completo da revista Ciência Hoje é válida até 14 de julho de 2012.

Para acessar o acervo, clique em
http://cienciahoje.uol.com.br/instituto-ch/destaques/2012/06/tudo-liberado

Fonte: Instituto Ciência Hoje, via UOL

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Justiça confirma demissão por justa causa devido a fotos em rede social

Nota do Blog:

A temática merece atenção aos profissionais de Meio Ambiente, Saúde (Humana e Animal) e áreas Agrárias, em razão do hábito (muitas vezes inocente) de tirar fotos no ambiente de trabalho e postá-las em redes sociais ou divulgá-las na internet.

Sabemos que o motivo de publicação virtual de fotos no ambiente de trabalho ou exercendo atividades laborais em campo tem, na grande maioria dos casos, o intuito de divulgar a amigos e parentes a  prática do profissional, que possui orgulho do que faz. No entanto, não é essa exatamente a visão que muitos possuem dessas fotos: além do empregador ou contratante muitas vezes sequer ter autorizado a tirada das fotos e sua publicação, os comentários públicos deixados na rede mundial de computadores podem não somente constranger, mas também retorcer a realidade vivida naquele momento.

Portanto, tenham muito critério ao publicar fotos exercendo atividades profissionais em redes sociais e blogs, para que não sejam surpreendidos posteriormente com surpresas nada agradáveis, que poderão custar muitas vezes seu emprego ou ainda, macular sua carreira.

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Por Débora Zampier, Repórter da Agência Brasil
 
 
Brasília - Postar fotos do ambiente de trabalho nas redes sociais pode resultar em demissão por justa causa, segundo decidiu o Tribunal Superior do Trabalho (TST). A decisão é do final de abril, mas foi divulgada apenas hoje (12) pela corte trabalhista.
A Segunda Turma do TST analisou o caso de uma enfermeira que foi demitida do hospital Prontolinda, em Olinda (PE), depois de publicar no Orkut fotos da equipe trabalhando na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A profissional alegou que foi discriminada, pois não foi a única a divulgar as fotos, e pedia a descaracterização da justa causa. Também cobrava o pagamento de dano moral pelo constrangimento causado com a demissão.
Já o hospital argumentou que as fotos motivaram comentários de mau gosto na rede social, expondo a intimidade de outros funcionários e de pacientes sem autorização. Além disso, afirmou que a imagem do hospital foi associada a brincadeiras de baixo nível, não condizentes com o local onde foram batidas".
A profissional venceu na primeira instância, que reverteu a justa causa e reconheceu os danos morais, condenando o hospital a pagar R$ 63 mil. O juiz da 3ª Vara do Trabalho de Olinda entendeu que as fotos mostravam o espírito de confraternização, de amizade, união e carinho entre os funcionários".
A decisão foi revista pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (PE), que concordou com os argumentos do hospital e confirmou a demissão por justa causa. Na decisão, a corte falou sobre a inadequação das imagens, citando, como exemplo, uma foto que mostrava uma das enfermeiras semiagachada e uma mão supostamente tentando apalpá-la.
A profissional acionou o TST, mas a Segunda Turma negou o pedido por unanimidade.

Fonte: Agência Brasil, via JusBrasil

Licença ambiental não dá direito a créditos de Cofins

Por Bárbara Pombo

Os gastos com a obtenção de licença ambiental não dão direito a créditos do PIS e da Cofins. Pela interpretação da Superintendência da Receita Federal do Paraná (9ª Região Fiscal), divulgada ontem, as exigências para a liberação do documento não podem ser consideradas serviços aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda.

A resposta da Receita para a dúvida formulada por um contribuinte foi divulgada por meio da Solução de Consulta nº 90, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de ontem.

Segundo advogados, a interpretação da superintendência paranaense contraria o entendimento do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão que julga recursos de contribuintes contra autuações fiscais.

Em decisão recente, a Câmara Superior do conselho, última instância administrativa, cancelou uma autuação da empresa Frangosul. A companhia havia usado créditos de PIS e Cofins decorrentes de compra de uniformes específicos exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o processamento de carnes.

Para advogados, o consenso entre contribuintes e fiscais é que insumo é todo gasto essencial e necessário para o processo produtivo e a prestação doserviço. "Não é uma escolha obter a licença ambiental. Sem ela, a empresa corre o risco de ter que encerrar suas atividades", afirma Diego Miguita, tributarista do escritório Vaz, Barreto, Shingaki & Oioli Advogados.

O tributarista Richard Dotoli, do escritório Siqueira Castro Advogados, concorda. "Os custos para obtenção de licença ambiental são enormes e essenciais para o funcionamento da empresa, logo para a fabricação deprodutos", diz.

Fonte: AASP, via Valor Econômico

terça-feira, 12 de junho de 2012

Justiça inocenta pais de bebê arrastado por cão selvagem há 32 anos

BBC Brasil

A Justiça australiana pôs fim, nesta terça-feira, aos 32 anos de mistério do desaparecimento e morte de um bebê: uma médica legista determinou que Azaria Chamberlain não foi morto por sua mãe em 1980, e sim levado por um cão selvagem.

A mãe de Azaria havia sido condenada à prisão perpétua pela morte do filho em 1982, e seu marido foi considerado cúmplice. Mas a condenação foi revogada três anos depois, quando foram encontrados restos da roupa do bebê em uma área repleta de dingos, os cães selvagens australianos. Outro inquérito a respeito do caso, em 1995, teve um veredicto inconclusivo.

Os pais da criança, Lindy Chamberlain-Creighton e Michael Chamberlain, sempre disseram que Azaria, então com nove meses, havia sido levada por um dingo, enquanto acampavam no deserto.

No início, grande parte da opinião pública duvidou que um dingo tivesse força para carregar o bebê, e o casal Chamberlain - atualmente divorciado - foi alvo de represálias.

O caso comoveu a Austrália ao longo de três décadas e serviu de inspiração para o filme Um Grito no Escuro, de 1988, com Meryl Streep e Sam Neill.


FIM DA 'SAGA'

Na época do desaparecimento de Azaria, nenhum ataque de dingo havia sido documentado no país. Mas recentemente os cães selvagens foram considerados culpados pela morte de outras três crianças, e registros desses casos foram apresentados por Lindy Chamberlain-Creighton para atestar sua inocência.

O inquérito mais recente foi reaberto em fevereiro passado.

Agora, a Justiça responsabilizou oficialmente o cão selvagem pelo desaparecimento do bebê.

A médica legista Elizabeth Morris disse que um atestado final de óbito ficará disponível para os pais. Ela também ofereceu sua "sincera solidariedade" pela morte de Azaria. "O tempo não tira a dor e a tristeza pela morte de um filho", declarou.

"Estamos aliviados e felizes de chegar ao fim desta saga", disse Lindy Chamberlain-Creighton à imprensa, ao deixar a corte. "A Austrália não poderá mais dizer que dingos não são perigosos."

Fonte: Folha de São Paulo

Dingo

Fonte: Cino Clube Bivar

Mais informações sobre o Dingo poderão ser encontradas nos links abaixo:

Dingo:
http://cinoclubebivar.wordpress.com/2010/10/25/dingo/

O Boiadeiro Australiano, por Irene Laure:
http://www.caespastores.com/racas/boiadeiro_australiano_irene.htm

Os Dingos: cães na terra dos cangurus
http://www.dogtimes.com.br/dingo.htm

Dingo, o cão selvagem da Austrália:
http://www.youtube.com/watch?v=Q-nWYKGIpc0

O Dingo é um dos cães mais inteligentes do mundo:
http://sorisomail.com/sortido/247860.html

segunda-feira, 11 de junho de 2012

ATENÇÃO SP - SEMINÁRIO ENTENDER PARA PROTEGER - ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DIA 28/06

Estrelas-do-mar morrem encalhadas devido à falta de alimento

10 de junho de 2012 às 6:00

Por Natalia Cesana (da Redação)


Estrela coroa de espinhos: É a segunda maior estrela-do-mar do mundo. Seus espinhos podem ser venenosos e por isso são consideradas predadoras vorazes. Fotos: Jon Hanson

Oitocentos exemplares de uma espécie de estrela-do-mar denominada “coroa de espinho” morreram de forma trágica na ilha de Ishigaki, costa meridional do Japão. Elas procuravam por corais nas águas da região e morreram “encalhadas”. As informações são do jornal italiano La Stampa.

Há algum tempo, uma pesquisa realizada pela Fisheries Research Agency e publicada na revista especializada Coral Reefs apontava uma situação particular na barreira de corais da ilha. Em 2009, foi identificado um foco de estrelas-do-mar que se alimentava nas águas dessa região, então coberta por 60% de corais. De acordo com dados coletados recentemente, o enorme número de animais estava reduzido a apenas 1%.

O fenômeno do “encalhe”, verificado nos últimos tempos demonstrou aos cientistas o que pode acontecer com criaturas como as estrelas-do-mar, que se movem muito lentamente e precisam de um longo tempo de adaptação, quando se esgota a fonte de nutrientes.

Go Suzuki, pesquisador da agência que tem acompanhado o fenômeno, confirma que a carência de corais é provavelmente a causa do encalhe. Como ele, outros cientistas observaram a enorme onda de estrelas do mar se aproximando da praia, seguramente à procura de alimento e se aproveitando da corrente marítima para se mover.

A morte dos animais, de acordo com veterinários e cientistas, ocorreu na areia e não na água, pois os animais estavam fracos e não conseguiram mais voltar ao mar.

Fonte: ANDA

China desiste de importar 300 mil jumentos nordestinos após protestos em defesa dos animais



Em julho do ano passado, a empresa chinesa Shan Dong Dong E.E. Jiao Co. Ltda. firmou um protocolo de intenções com o governo do Rio Grande do Norte visando à importação de 300 mil jumentos nordestinos por ano. O anúncio, que chegou a gerar uma onda de protestos de protetores de animais e defensores do jegue, não deslanchou. "O Estado não voltou a ser procurado nem pelo governo chinês, nem por fazendeiros", afirmou, nesta semana, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, Benito Gama. "Ficou na intenção".

De acordo com o protocolo, a empresa chinesa se encarregaria da assistência técnica com melhoria da genética e alimentação, enquanto o governo do Rio Grande do Norte buscaria linhas de crédito. O objetivo era a criação do animal para comercialização e industrialização da carne e derivados. A mão de obra local seria utilizada e o preço do animal, compatível com o mercado. Agricultores familiares seriam organizados e inseridos como produtores de jegues.

A idéia foi bem recebida pelo Rio Grande do Norte, pois a exportação criaria uma nova cadeia econômica no Estado, ao mesmo tempo em que seria solução para os jumentos abandonados por donos de terra. Especialmente depois da política de distribuição de renda do governo federal e facilidades de crédito para compra de motos, que passaram a substituir os animais no trabalho de cercar o gado, buscar água e transportar materiais e pessoas.

O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Jumento Nordestino, Fernando Viana, também chegou a aprovar a proposta, desde que o preço fosse "justo".

O projeto, no entanto, não foi à frente. Na época, a informação era a de que um grupo de empresários chineses teriam percorrido da Bahia ao Rio Grande do Norte, interessado na compra dos animais, mas apenas o governo do Rio Grande do Norte foi procurado formalmente.

Fonte: Estadão

78% dos brasileiros não sabem o que é a Rio+20

Resultado é melhor do que o verificado antes da Eco 92, no primeiro levantamento

Um estudo divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente na manhã desta quarta-feira revelou que 78% da população brasileira desconhece a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A pesquisa "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável" ouviu mais de duas mil pessoas de todo o país. O levantamento também indicou que o meio ambiente é apenas o sexto principal problema do Brasil, apontado por 13% dos entrevistados. A situação da saúde (81%) é a maior preocupação, seguida da violência (65%) e do desemprego (34%).
Mesmo com os baixos índices, a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira destacou que houve crescimento em relação às últimas pesquisas. Na Eco 92, quando foi realizada a primeira pesquisa, apenas 6% dos brasileiros conheciam o evento. Hoje, são 22%. "Em 1992, o meio ambiente sequer aparecia na lista de prioridades. Considerando que estamos falando de todo o Brasil, esse índice não é baixo. Ele representa 40 milhões de pessoas", afirmou.
De acordo com o novo levantamento do Ministério, os brasileiros também desconhecem os principais conceitos discutidos no evento. A noção de consumo sustentável é ignorada por 66% do público, e o desenvolvimento sustentável por 55% da população. Os pesquisadores percorreram casas em áreas urbanas e rurais de todas as regiões e entrevistaram pessoas maiores de 16 anos.
"É muito preocupante que a população não esteja alertada. Se ela não assume sua responsabilidade cidadã, nós efetivamente não vamos conseguir alterar o padrão em que a gente vive", afirmou Moema Miranda, uma das organizadoras da Cúpula dos Povos. "É como se isso não afetasse as pessoas no cotidiano".
Além da percepção sobre a Rio+20, a pesquisa também questionou os hábitos dos brasileiros em relação às questões ambientais, ao consumo, a separação e reciclagem do lixo. O estudo indicou que 51% da população disse que aceitaria pagar pela preservação da floresta Amazônica e que as belezas naturais são apontadas como o principal motivo de orgulho do brasileiro, com 28%.
Por outro lado, mais da metade (52%) dos entrevistados não separam o lixo em suas casas e 58% não têm costume de levar sacolas retornáveis ao supermercado. Dentre os problemas identificados pelo público, o desmatamento é considerado o mais grave (67%). A poluição dos rios e lagoas (47%) e do ar (36%), o volume do lixo (28%) e o desperdício de água (10%) também foram citados.
A responsabilidade sobre os problemas, segundo os entrevistados, é dos governos estadual, municipal e federal, respectivamente. A responsabilidade individual ocupa apenas a quarta colocação, indicada por 46% do público. "Em 20 anos, o brasileiro deixou de desconhecer o ambiente. Agora é hora de olhar pra os deveres e não só para os direitos", afirmou a ministra Izabella Teixeira.

Fonte: Época Negócios

Agricultor​es nos EUA alertam para praga de "superinse​tos" com uso de transgênic​o

05/06/2012 - 15h20 | Marina Mattar, OperaMundi
 
A multinacional Monsanto é acusada de permitir o surgimento de insetos resistentes a uma semente geneticamente modificada Grist.org Sucessivas denúncias contra práticas da multinacional agrícola Monsanto se acumularam nos últimos meses nos Estados Unidos. A primeira delas foi o surgimento de uma nova geração de insetos resistentes a uma semente geneticamente modificada do milho, conhecida como "Bt". Noticiado pela revista Mother Jones e o site Nation of Change, o escândalo trouxe à tona a discussão sobre o modelo atual de produção de alimentos com o uso de transgênicos.
Criada nos fins dos anos 1990 pela Monsanto, a semente possui em sua estrutura genética um gene da bactéria Bacillus thuringiensis, responsável por matar as lagartas comuns nas plantações. Além disso, a semente torna as plantas resistentes ao herbicida Roundup, também patenteado pela empresa e indicado para eliminar ervas daninhas. A Monsanto lançou a semente Bt de milho, algodão e soja e a comercializou em 52 países.

Desde 2004, um ano após o lançamento do produto, a multinacional recebeu relatos de agricultores norte-americanos sobre o surgimento de lagartas resistentes à semente: de 2007 aos dias atuais, são aproximadamente 100 reclamações recebidas por ano. No entanto, apenas em agosto do ano passado o assunto se tornou público. Agricultores do estado de Iowa contaram ao jornal The Wall Street Journal que os insetos gerados a partir das lagartas resistentes desvastaram os campos de milho. Logo depois, agricultores na Índia relataram o mesmo problema.

Segundo matéria do site NPR, antes mesmo do lançamento da Bt, cientistas e ativistas do meio ambiente alertaram para o perigo das sementes geneticamente modificadas. Mesmo assim, o produto foi aprovado pela US Environmental Protection Agency (EPA), órgão responsável pela aprovação de pesticidas nos Estados Unidos, com a ressalva de que 5% da plantação deveria ser feita a partir de sementes naturais. Dessa forma, os insetos mais resistentes, formados a partir das sementes Bt, se reproduziriam com insetos comuns, que atingiriam os 5% restantes, evitando a criação de uma nova geração de insetos geneticamente mais resistentes aos agrotóxicos. Isso, entretanto, não impediu a mutação dos insetos e, atualmente, grande parte das plantações feitas a partir das sementes Bt está ameaçada.
 
A Monsanto, sediada nos EUA, é a maior fornecedora de sementes no mundo, responsável pela venda de 39% das sementes transgênicas no mercado internacional. No total, são 282 milhões de acres plantados no mundo com sementes Bt; desses, 142 milhões estão em solo norte-americano. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, a semente Bt representa 65% de toda a agricultura de milho e 90% da plantação de soja do país. Pesquisa realizada na Universidade de Sherbrook, no Quebec, Canadá, aponta que o milho geneticamente modificado está presente em diversos produtos alimentícios comuns à população, como bolachas e refrigerantes. Além disso, tanto a soja quanto o milho são responsáveis por alimentar animais para abate.

A resposta da Monsanto não rompe com o modelo do agronegócio mundial: a gigante norte-americana, apesar de não se pronunciar sobre o problema, anunciou a criação de uma nova semente geneticamente modificada, a "Smartstax" que, segundo eles, poderá combater a nova geração de larvas com maior resistência. Na Índia, este produto já está sendo comercializado, com o nome de Bollgard II. A aparente solução conta com o apoio da EPA, que apenas no final do ano passado se pronunciou sobre o problema das sementes Bt, apontando este novo produto como uma possível resposta.

Ativistas e cientistas criticaram a saída encontrada pela empresa dizendo que ela perpetua um ciclo sem fim: criam-se agrotóxicos que induzem ao surgimento de insetos mutantes mais resistentes, que são combatidos, porém, por outros produtos químicos ainda mais potentes, produzindo uma geração de insetos imbatíveis. Da mesma forma que as sementes Bt, o pesticida da multinacional, o Roundup, criado para matar as ervas daninhas que surgem ao redor das plantações, também fez com que surgissem plantas mais resistentes. De acordo com relatório da Organic Center, centro de pesquisas sobre agricultura orgânica, citado pelo site Grist, em 2009, agricultores estavam aumentando a aplicação do Roundup na tentativa de controlar a disseminação de ervas daninhas ainda mais resistentes.

SaúdeO surgimento de novos insetos e plantas resistentes aos agrotóxicos não é o único problema dos alimentos transgênicos. Pesquisas na área da Medicina nos Estados Unidos e Canadá apontam que a ingestão desses alimentos pode trazer consequências nocivas à saúde humana, como problemas no fígado e no coração. O Dr. Joseph Mercola, autor de livros sobre saúde e de um site sobre o tema, levanta a hipótese de que o aumento nas últimas décadas de doenças autoimunes, como alergias, está relacionado à crescente ingestão de agrotóxicos e de alimentos geneticamente modificados.

O modelo simbolizado pela Monsanto, entretanto, não parece se abalar pelas crescentes denúncias, pelo contrário. Multinacionais da área do agronegócio encontram mercado crescente na África e América Latina. Nesta semana, nas reuniões do G8, os países deram poder à New Alliance for Food Security and Nutrition, um grupo composto por empresas do ramo do agronegócio, incluindo a Monsanto, para investir na indústria de alimentos da África.

No Brasil, as perspectivas também são de crescimento: segundo pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), atualmente 85% da soja brasileira é produzida a partir de sementes geneticamente modificadas. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o Brasil representa mundialmente o segundo maior mercado para a Monsanto. Estes números apenas tendem a crescer, já que a projeção é que o Brasil ultrapasse os EUA na produção da soja.

Fonte: Rede Brasil Atual

Escondido por um século, relato de comportamento sexual 'depravado' de pinguins é divulgado

Da BBC News
Atualizado em 10 de junho, 2012 - 10:35 (Brasília) 13:35 GMT
Comportamento sexual dos pinguins-de-adélia foi considerado 'depravado' na época
Observações sobre a estranha vida sexual dos pinguins no Polo Sul feitas por um cientista britânico há um século foram divulgadas pela primeira vez, após terem passado décadas escondidas por terem sido consideradas "chocantes demais".
O médico e biólogo George Murray Levick, que observou o comportamento dos animais, era um membro da famosa expedição do capitão Robert Falcon Scott ao Polo Sul, entre 1910 e 1913.
Os detalhes das observações feitas por Levick, incluindo "coerção sexual", necrofilia e comportamento homossexual, foram considerados "depravados" e retirados dos relatos oficiais da expedição.
Segundo o Museu de História Natural de Londres, que manteve os documentos originais e decidiu divulgá-los, muitos dos comportamentos supostamente "depravados" observados por Levick já foram posteriormente explicados cientificamente por pesquisadores.
Levick era o médico oficial da malsucedida expedição Terra Nova, comandada pelo capitão Scott, que partiu para o Polo Sul em 1910.
Ele era um pioneiro no estudo dos pinguins e foi a primeira pessoa a acompanhar in loco um período de acasalamento completo de pinguins em uma colônia em Cabo Adare, na Antártida.
Ele registrou muitos detalhes das vidas dos pinguins-de-adélia, mas algumas das atividades dos animais foram consideradas fortes demais pela sensibilidade da época.
Levick ficou chocado com o que descreveu como "atos sexuais depravados" de machos "arruaceiros" que copulavam com fêmeas mortas.
Ele ficou tão perturbado com o que viu que registrou as atividades "pervertidas" em seu caderno de anotações em grego, e não em inglês, para limitar o acesso aos registros.


Cópias restritas

Ao retornar à Grã-Bretanha, Levick tentou publicar um artigo intitulado "A história natural do pinguim-de-adélia", mas segundo Douglas Russell, curador do setor de ovos e ninhos do Museu de História Natural, o relato foi considerado forte demais para a época.
"Ele submeteu essa descrição gráfica extraordinária do comportamento sexual dos pinguins-de-adélia, que o mundo acadêmico daquela época considerou um pouco difícil demais para ser publicado", diz Russell.
A seção do comportamento sexual não foi incluída no artigo oficial, mas o curador de zoologia do museu, Sidney Harmer, decidiu circular apenas cem cópias das descrições gráficas para um seleto grupo de cientistas.
Segundo Russell, a comunidade acadêmica da época simplesmente não tinha o conhecimento científico para explicar os relatos do que Levick considerou necrofilia.
"O que acontece lá não é de maneira nenhuma análogo à necrofilia em um contexto humano", afirma Russell. "É só uma reação sexual dos machos ao ver as fêmeas em determinada posição", diz.
"Eles não conseguem distinguir entre fêmeas vivas que estão esperando o acasalamento na colônia e pinguins mortos no ano anterior que estão na mesma posição", explica.


Descoberta acidental
Apenas duas das cem cópias originais dos relatos de Levick sobreviveram ao tempo. Russell e seus colegas do museu publicaram agora uma reinterpretação das observações de Levick para a revista especializada Polar Record.
Russell diz ter descoberto uma das cópias por acidente.
"Estava olhando o arquivo sobre George Murray Levick quando mexi em alguns papéis e encontrei embaixo esse artigo extraordinário intitulado "Os hábitos sexuais do pinguim-de-adélia", com um "Não para publicação" em corpo tipográfico grande.
"Ele está cheio de relatos de coerção sexual, abuso sexual e físico de filhotes, sexo sem fins de procriação e finaliza com o relato do que ele ele considera comportamento homossexual. É fascinante", diz.
O documento e as anotações originais de próprio punho de Levick estão agora em exibição no Museu de História Natural pela primeira vez. Para Russell, as anotações mostram um homem que teve dificuldades em entender o que os pinguins realmente são.
"Ele estava completamente chocado. De certa maneira, ele caiu na mesma armadilha que um monte de gente que via os pinguins como pássaros bípedes ou como pessoas pequenas. Eles não são isso. São pássaros e devem ser interpretados como tal", afirma.

Fonte: BBC Brasil

Nota do Blog: se quiser saber mais, acesse o relato disponibilizado nos links abaixo.

http://twileshare.com/uploads/hooligan_cocks.pdf

http://www.gutenberg.org/files/36922/36922-h/36922-h.htm